ECONOMIA Supermercados gaúchos seguem funcionando normalmente sem risco de desabastecimento, diz associação
A Agas (Associação Gaúcha de Supermercados) informa que as 4.700 lojas do setor no Estado seguem funcionando normalmente, e que não há risco de desabastecimento de itens de necessidade básica em suas unidades. Em alguns supermercados, no entanto, é possível ver prateleiras vazias, após algumas pessoas, temerosas em função do coronavírus, comprarem mais itens do que o que costumam comprar.
Pontualmente, diz a entidade, poderão faltar em alguns supermercados itens cuja curva de demanda sofreu grande impacto, como o álcool gel. Produtos como papel higiênico, bebidas e alimentos, entretanto, estarão com seus estoques abastecidos sem quaisquer prejuízos aos consumidores.
Rio de Janeiro
Da mesma forma que no RS, o presidente da Asserj (Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro), Fábio Queiróz, alertou no domingo (15)a população que não há necessidade de uma corrida aos supermercados. “Não precisa haver correria aos supermercados”, afirmou.
“Hoje [domingo] a gente teve um movimento acima do normal para um domingo, mas já com uma procura bem menor. Isso é muito importante. A gente teve as lojas menos cheias. Estamos massificando a informação e reforçando o apelo de que o consumidor não faça uma corrida desenfreada para as lojas. Não há necessidade disso”, reafirmou em entrevista à Agência Brasil.
A redução no movimento ocorreu principalmente em alguns bairros da zona sul e da zona oeste da cidade, como Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá.
Fábio Queiróz disse que tem se empenhado em tranquilizar a população. Ele inclusive publicou vídeos nas redes sociais da Asserj garantindo que não precisa correr aos supermercados e nem fazer estoques pessoais.
“[No vídeo estou] Pedindo, apelando à população, para não correr para os supermercados e não superestocar. E para garantir que vou atualizando a população diariamente. Hoje soltamos outra nota. Qualquer mudança no cenário, serei o primeiro a avisar, porque enquanto as mercadorias estiverem sendo entregues a gente não terá problema de abastecimento”, disse.
“A gente gosta de vender, mas esse não é o momento. Agora é hora de evitar aglomerações para que a gente não chegue ao isolamento social, que é o caos e a falência do sistema de saúde”, disse.