Bandeira vermelha Anúncio definitivo será na segunda à tarde (20.07)

Após uma semana de portas fechadas, o Estado anunciou que a região de Caxias permanece na bandeira vermelha devido aos índices de saúde diante do risco de propagação do coronavírus. Até segunda-feira (20.07), quando haverá novo anúncio, o comércio segue sem o direito de atender os clientes por ter sido enquadrado na bandeira vermelha.

 

 Nessa 11ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado, realizada nesta sexta-feira (17.07), permanece a determinação do Estado de que o comércio varejista não essencial tem permissão apenas para manter em funcionamento para o comércio eletrônico, drive thru, take away e a tele-entrega, com 25% dos trabalhadores, como modalidade exclusiva de atendimento para comércio de rua, shoppings e centros comerciais: “A nossa esperança é de que o poder público municipal, juntamente com a Amesne, possa reverter essa bandeira para a laranja com a apresentação de argumentos sobre a organização do sistema de saúde para conter o coronavírus. O comércio não tem mais condições de se manter com as portas fechadas. Precisamos de alternativas para atender os clientes, independentemente da bandeira”, declara a presidente do Sindilojas Caxias, Idalice Manchini.

O Sindilojas Caxias vem buscando a flexibilização das bandeiras e tem trabalhado em conjunto com a Fecomércio-RS para mudar essa realidade que prejudica muito a sustentabilidade do comércio, ameaçando postos de trabalho e a sobrevivência de famílias que dependem do comércio. A presidente do Sindilojas Caxias, Idalice Manchini, também esteve presente em reunião com dirigentes sindicais, presidentes de associações, deputados estaduais e prefeitos para buscar alternativas para que a economia possa ser menos comprometida pela pandemia. O encontro teve como resultado a elaboração de uma carta enviada ao governador, solicitando uma revisão dos protocolos do modelo de Distanciamento Controlado, permitindo a atuação dos prefeitos na aplicação das bandeiras. Para o Sindilojas Caxias, é preciso que o Estado analise, especialmente, a situação do comércio varejista não essencial, que vem acumulando perdas com a redução das vendas desde março e tem visto o fechamento de lojas se multiplicar na região.

Créditos: Cristhian Silva

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