Pesquisa do Procon aponta fortes diferenças nos preços de materiais escolares

Organismo apurou situação de 15 itens em quatro livrarias de Caxias do Sul

Mesmo em tempos de pandemia e aulas no ambiente remoto, a compra de materiais escolares não é excluída. Muitas famílias compram a lista inteira de materiais novos, enquanto outras preferem avaliar os que as crianças e adolescentes já possuem para depois decidir o que é preciso adquirir. Medida que ajuda não só a questão financeira, mas também o meio ambiente pela redução da geração de resíduos.

O Procon Caxias do Sul realizou pesquisa, em janeiro, em quatro livrarias localizadas no Centro, a qual apresentou diferenças consideráveis de preços. Um exemplo é o apontador de lápis. Em uma mesma livraria, o modelo simples custa R$ 0,40, enquanto um colorido ou decorado com personagem famoso chega R$ 23,50.

Dentre os 15 itens analisados, houve redução de preço em 10 na comparação com 2020. Dentre eles, os cadernos de capa dura de 200 folhas, com 10%, e estojos, com 12,53%. Os materiais restantes tiveram aumentos, chegando a 56,8% na tesoura sem ponta.

O coordenador do Procon Caxias, Jair Zauza, defende as pesquisas como importante referencial para que as famílias evitem gastos desnecessários. “São simples e fáceis de fazer. Reserve um dia para passar em mais de uma livraria e avalie os preços e modelos disponíveis antes da compra”, salienta. Zauza acrescenta que esta conduta também beneficia crianças e adolescentes que começam a perceber que é possível comprar materiais de boa qualidade e a preços de baixo custo. Em caso de dúvida, o Procon atende pelo telefone 151 ou WhatsApp (54) 9 9929-8190.

Outras dicas

– Nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado. Evite comprar materiais com personagens, porque geralmente os preços são mais elevados

– Antes de ir às compras, verificar quais produtos da lista sobraram do ano letivo passado para evitar compras desnecessárias

– O álcool líquido ou em gel é um item proibido como exigência, mas não impede que os pais comprem se quiserem.

Crédito das fotos
Procon, Divulgação

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