Espíritos Indômitos – Aquillino Dalla Santa Neto Professor de Filosofia
A tese da reencarnação ganha cada vez mais força no mundo contemporâneo e, talvez, seja a partir dessa premissa que a célebre frase de Karl Marx “a História se repete”, possa ter outro significado, envolvendo personagens da Antiguidade.
De acordo com estudos de espiritualistas, Lula é a reencarnação de Catilina (108-62 a.C.), Fernando Henrique Cardoso, de Cícero (106-43 a.C.) e Bolsonaro de Brutus (85-42 a.C.), assim como Júlio César e Napoleão, viveram reencarnações de Alexandre, o Grande que, por morrer jovem demais e não ter usufruído as glórias de suas conquistas, teria voltado novamente como conquistador.
Também, há quem diga que Mussolini foi o imperador Nero em uma vida passada e Hitler o rei Davi, o que poderia explicar sua obsessão pelo judaísmo, sendo que parte dos judeus mortos nos campos de concentração, representavam o exército sanguinário de Davi que voltou para cumprir o carma por seus assassinatos.
Já, Antônio Carlos Magalhães, teria encarnado o espírito do Cardeal Richelieu (1585-1642) e Juscelino Kubitschek, o de Aquenáton (1372-1336 a.C.), faraó da 18ª Dinastia Egípcia que decidiu abandonar a cidade de Tebas e, para homenagear o deus Aton, construiu uma nova capital do Antigo Egito batizada de Aquetaton, considerada na época uma metrópole com cerca de vinte mil habitantes que, curiosamente, levou o mesmo período para ser edificada que Brasília, ou seja, quatro anos.
A verdade é que por ser interessante e envolvente, o tema está muito além de ser visto como mera especulação, ainda mais se considerarmos a possibilidade de que nossas competências e habilidades possam estar associadas às experiências que trazemos de vidas passadas.
No fundo, não sabemos o quanto o ocultismo pode ter alguma influência em nossas vidas. No entanto, seria oportuno destacar questões atuais das quais estão relacionadas com o assunto, entre elas: como será o futuro da humanidade com a Quarta Revolução Industrial e os impactos das novas tecnologias; quanto tempo o Planeta suportará a agressão sobre a natureza e, quando a consciência do homem em preservar a própria espécie irá prevalecer.
Enquanto o egoísmo, a mediocridade e a ambição, forem protagonistas na sociedade, alimentando injustiças, ódio e disputas no sentido de prejudicar a trajetória de outros, jamais conquistaremos uma situação melhor.
Vivemos num mundo onde basicamente aquilo que é bom é inexplicavelmente substituído pelo ruim, a meritocracia é engolida pela demagogia e a popularidade confundida com capacidade. Fatos que, indiscutivelmente, nos obriga a refletir sobre o que estamos fazendo aqui e até aonde chegaremos, pois acreditem ou não, todos nós tivemos uma existência em algum lugar do passado da humanidade.
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