Com luta, a vida vale a pena ser vivida por Moah Sousa
Moah Sousa – jornalista e produtor cultural
Stálin teria dito um dia que uma morte é uma morte e 100 mil uma estatística. O burocrata soviético mandou matar muito mais gente. Hitler também ceifou a vida de milhares e milhares de pessoas.
O presidente Jair já mandou pra banha mais de 500 mil almas. Os dois falecidos assassinos do passado e o atual matador de brasileiros têm uma coisa em comum: operam pela palavra oral. A dupla acreditava que não são os escritos que influencia o povo, e sim o discurso, a mentira na maior laje.
O coveiro russo, o sanguinário bigodinho germânico e o genocida brasileiro se igualam em outro quesito: não sabiam escrever, talvez por causa do miolo mole, constatado clinicamente no presidente do impávido colosso. Está dito nos livros de história que Marx e Engels conquistaram milhares de simpatizantes pra causa socialista sem recorrer à arte do discurso. Trotsky, grande orador, nos diz, de forma perfumada, que a arte do escritor prevalece por unir conteúdo e forma para cimentar influências. Para ele, governantes e tribunos não geram escritores.
O jornalista mineiro, Mário Marinho, soltou um livro, em 2010, com o saboroso título: Velórios Inusitados, pela Sá Editora. Na peça, ele conta pro leitor que a morte é um dos dois mais importantes eventos para um ser humano. O primeiro, acentua, é nascer. Divago com tudo isso pra dizer que estamos na rota do cemitério. Ou mudamos de governo. Ou vamos pra cova rasa de bunda de fora.
Dito isso, somente sobreviremos pela força da política que demarque o campo de classe, com unidade, greves e mobilizações nas ruas. Assim, vacina
Divulgação Sabe Caxias: