Economia / Rodadas de Negócios de Sustentabilidade reafirmam importância do pilar que mobiliza o setor coureiro-calçadista

A segunda edição do evento contou com 260 reuniões, 31 produtores de materiais eco-responsáveis e 20 calçadistas 

odadas de Negócios de Sustentabilidade_Crédito Anna Mattos

Além de estimular negócios conscientes na indústria e promover a integração das empresas de calçados com fornecedores que produzem materiais eco-responsáveis — sustentáveis, orgânicos, reutilizáveis, reciclados, recicláveis, biodegradáveis — as Rodadas de Sustentabilidade promovidas pela Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), juntamente com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados)  reafirmam a importância deste pilar na atualidade.

“Eventos voltados à sustentabilidade são essenciais para instigar a cadeia, trazendo soluções eco-responsáveis. É uma demanda do mercado, que vai ao encontro do que os consumidores estão buscando. A sustentabilidade é um processo contínuo. As empresas estão se desenvolvendo e vemos a evolução dos materiais e das reuniões em relação à primeira edição das Rodadas de Negócios de Sustentabilidade”, destaca Ingrid Cardoso, que liderou a realização do evento pela Assintecal.

Divulgação Sabe Caxias:

Ao todo, foram 260 rodadas de negócios, que envolveram 31 empresas de materiais e 20 calçadistas, entre eles três oriundos da Colômbia e um do Equador. Participaram grandes marcas como ADG Export, Arezzo & Co, Asics – Paquetá, Calçados Beira Rio, Calçados Cecconello, Concept Shoes, Cueros Velez, Everlast | Lab House Footwear, Grendene, Inducalsa, Klin, Lacoste – Paquetá, Levis – Paquetá, Oakley – Paquetá, Penalty (Grupo Cambuci), Piccadilly, San Polos, Tiendas Josh, Urban Flowers e Usaflex Calçados.

Para Felipe Weiler, gestor administrativo da Urban Flowers, trazer o tema da sustentabilidade é muito importante para o meio ambiente e o planeta de um modo geral, e também para o mercado, porque envolve grandes empresas que estão focadas no tema. “Vi pessoas que conseguem pegar materiais que já estão na indústria e colocá-los novamente no processo de produção, para transformá-los em outras partes do calçado. Isso é o futuro: conseguir dar um novo ciclo de vida para aquele produto que seria descartado”, observa.

Na avaliação de Éliton Carvalhal Santiago e Gislene Aparecida Tomaz, compradores e desenvolvedores da Klin, a experiência nas rodadas foi muito positiva. No evento, tiveram contato com fornecedores que apresentaram opções e alternativas. Para eles, ter um processo que agregue produtos de origem renovável e reciclável envolve também seguir um conceito mais amplo de sustentabilidade. “Tivemos acesso a informações novas. Vimos não só o produto, mas também o atributo e toda a história que aquele produto conta desde a sua concepção até a finalização”, destaca Éliton.

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