Volnei Canônica apresenta 3º livro autoral “Num bater de asas”

Em um cenário de castelos, guerras e sonho por liberdade, a narrativa envolvente aborda o complexo universo feminino vivido pela protagonista 

Volnei Canônica Créditos Franciele Oliveira

Com menos de dois meses de lançamento do 2º livro autoral, Volnei Canônica apresenta a 3ª obra “Num bater de asas”, lançada pela Aletria Editora e ilustrada por Angelo Abu. A narrativa aborda o fascinante universo feminino, ao mesmo tempo que homenageia as mulheres da vida do autor e a amiga e grande escritora de contos de fadas contemporâneos, Marina Colasanti.

“Num bater de asas” transporta o leitor para um cenário de castelos, reis, rainhas e… guerras. Lá, enquanto os homens empunhavam espadas para defender as terras, as mulheres aguardavam possíveis pretendentes de reinos vizinhos com propostas de casamento.

Mas, com a protagonista, a história foi diferente. A única menina de uma prole de três irmãos teve a alma trancada pela mãe num baú de carvalho. Seja por proteção, seja pelo desejo de tê-la sempre por perto, o ato impediu que a menina experimentasse os sentimentos mais banais da humanidade, como tristeza e amor. A beleza da jovem despertava o interesse de diversos pretendentes. Contudo, a recusa do pedido de casamento era contundente em todas as solicitações. O fato é que desprezar o desejo de um príncipe era motivo de guerra. Por isso, cada vez mais, o castelo era atacado de todos os lados.

Nesse contexto, o leitor é convidado a descobrir que a verdadeira força vai além da habilidade com as espadas reservada aos homens. Ela pode aparecer em momentos cruciais e, num bater de asas, provocar uma metamorfose e conduzir à liberdade trancafiada em um recôndito baú.

“Quando essa história chegou no meu coração eu pensava na mulher que por natureza é forte, que modifica o entorno com cuidado, inteligência e esperteza. A mulher que não quer mais ser subserviente e que nunca deveria ter sido. A possibilidade de metamorfose é o que nos garante a sobrevivência, isso acontece todos os dias. E para realizar esse processo, algo em nós tem de morrer para poder renascer de outra maneira”, explica Volnei.

Com a narrativa envolvente de Canônica e as belíssimas ilustrações de Abu, o leitor se depara com um contraponto entre guerra e paz, confronto e liberdade, luta e voo leve, dualidades que fazem parte do cotidiano humano, conforme ressalta Canônica “Eu acredito que um livro de literatura não se preocupa com ensinamentos. Ele acolhe sentimentos diversos que o leitor e a leitora possam refletir sobre os seus processos”, ressalta.

Tamanha sensibilidade para contar a história de uma protagonista tão forte de importantes fontes inspiradoras: a família e a escritora Marina Colassanti. “Fui criado por sete mulheres e cada uma me mostrou o mundo pelo olhar feminino. Quando li Marina Colasanti pela primeira vez, um eco de afeto reverberou em mim”, afirma Volnei. “Escrever esta história é uma forma de devolver para Marina tudo que ela me entregou com palavras tecidas, bordadas e costuradas com perfeição. Este livro é uma ousadia minha em querer escrever um conto de fadas feminista ainda mais no mesmo país onde vive Marina Colasanti”, completa.

“Num bater de asas” já está disponível nas livrarias de todo o Brasil e na loja do Instituto de Leitura Quindim no site www.lojaquindim.com.

 Saiba mais:  

Volnei Canônica é formado em Comunicação Social – Relações Públicas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), com especialização em Literatura Infantil e Juvenil também pela UCS, e especialização em Literatura, Arte do Pensamento Contemporâneo pela PUC-RJ. É Presidente do Instituto de Leitura Quindim e ex-diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, do Ministério da Cultura. Coordenou no Instituto C&A de Desenvolvimento Social, o programa Prazer em Ler. Foi assessor na Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Na Secretaria Municipal de Cultura de Caxias do Sul, assessorou a criação do Programa Permanente de Estímulo à Leitura.

Em 2020, lançou seu primeiro livro para a infância, “Tanta Chuva no Céu”, ilustrado pelo equatoriano Roger Ycaza. A obra recebeu em 2021 o 1º lugar na categoria Literatura Infantil – Prêmio Sylvia Orthof, concedido pela Biblioteca Nacional; em 2020, a Revista Quatro Cinco Um, veículo especializado em literatura, escolheu o livro como um dos 14 melhores lançamentos para a infância e juventude. Em março de 2021, foi anunciado como um dos 13 escolhidos para receber o Selo Distinção Cátedra Unesco de Leitura. A honraria é dada pelo Instituto Interdisciplinar de Leitura da PUC – Rio (iiLer) e pela Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio. “Tanta Chuva no Céu” também foi premiado na categoria Ilustrations for the Works for Children and Youth (Ilustração de Livros para Crianças e Jovens), do “Image of the Book”, XIV Concurso Internacional de Ilustração e Design de Livros. A premiação foi realizada na Rússia.  

Divulgação Sabe Caxias:

 

 

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