Mutirão de servidores do município limpa área verde no Bom Pastor e tira quase 10 toneladas de resíduos

Ação realizada pela segunda vez em cerca de três meses contou com apoio da comunidade e encontrou indícios de evolução no cuidado com o espaço

Mutirão de limpeza em área verde do Bom Pastor – Rodrigo Rossi –

Sob sol forte e calor intenso, a manhã de sábado foi de muito trabalho para deixar a área verde da Rua Irmo Edo Kayser, no Bairro Bom Pastor, novamente com aspecto de espaço natural preservado, em vez de lixão clandestino. O grupo de voluntários formado por servidores municipais – incluindo participantes de Gabinete do Prefeito, Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA), Guarda Municipal e CODECA, vários deles em horário de folga ou período de férias – e integrantes do coletivo Lixo Zero contou com a reciprocidade da comunidade, que também se engajou na tarefa, para extrair quase 10 toneladas de resíduos descartados no local de maneira irregular.

Em pouco mais de três meses, foi a segunda ação similar realizada no mesmo ponto. A diferença, segundo quem colaborou com a faxina nas duas ocasiões, foi menos pelo volume do que pelo perfil do material descartado.

“Antes havia muito lixo pesado mesmo. Resto de material de construção, móveis… Agora, pelo menos, a gente viu que era coisa menor, deixada pelo caminho, como restos de embalagem plástica, alguma coisa de vidro, papelão… Faço questão de vir ajudar porque tenho um sentimento por este lugar. Lembro de como era antes e gostaria que voltasse a ser daquele jeito. Se todo mundo fizer a sua parte, tanto o poder público, como a população, poderemos ter um belo espaço para aproveitar aqui”, comentou a presidente da Associação de Moradores de Bairro (AMOB) Bom Pastor, Marinês Pegoraro.

Atualmente, um projeto para recuperar e dar utilização ecológica e de lazer à área verde já tem encaminhamento pelo Município. Mas até este momento chegar, a conscientização e a atitude responsável são as melhores aliadas da vizinhança para preservar o patrimônio coletivo.

“A situação ainda não é a ideal, mas já foi muito pior. Sinal que as pessoas estão percebendo a necessidade de cuidar do local e até mesmo, de fiscalizar as ações de quem age de maneira inadequada. Quando verificamos que o trabalho já foi muito menos complexo agora do que na limpeza anterior, percebemos que há uma evolução na forma como a população está enxergando e protegendo este espaço”, avaliou o secretário municipal do Meio Ambiente, João Osório Martins.