A revolução dos shoppings centers David Hunner – Superintendente do Villagio Caxias

David Hunner – crédito Anderson Tibes

Os shopping centers de todo Brasil sentiram o impacto da pandemia da Covid-19 em 2020. Por conta das restrições de funcionamento no primeiro semestre, este modelo de negócio passou por diversas transformações e adaptações para sobreviver às incertezas econômicas. No ano passado, no entanto, o setor voltou a crescer: registrou faturamento de R$ 191,8 bi, e crescimento de 20,5% em relação ao ano anterior, segundo o Censo Brasileiro elaborado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Cerca de 104 shoppings estão em operação na região Sul do país. Desses, 39 encontram-se instalados no Rio Grande do Sul. O número deve subir para 40 até abril deste ano, com a abertura de mais um em Porto Alegre.

O fato de o comportamento do consumidor ter mudado durante a epidemia, com restrições de mobilidade e medidas de distanciamento social, confirmou a necessidade do contato pessoal e da sociabilidade, o que se evidencia com a recuperação do setor.  De olho nesta retomada, o Shopping Villagio Caxias, por exemplo, inaugurará este ano três marcas internacionais.  Starbucks, Outback Steakhouse e Havanna Café são algumas das novidades do maior centro de compras da Serra Gaúcha, que se unem as 155 lojas ou serviços já existentes.

Os shoppings têm uma grande capacidade de adaptação e, hoje, fazem parte da rotina dos brasileiros. Eles podem oferecer uma combinação ideal de mercadorias e serviços e proporcionar ao consumidor opções de restaurantes, entretenimento, comércio, ações de marketing presencial – que voltam a favorecer boas experiências – e áreas de lazer.

Essa transformação no modo de viver se confirma com os esforços dos centros comerciais de acompanhar o comportamento do consumidor e oferecer novas alternativas aos lojistas. Dados da Abrasce destacam que apenas 11% dos empreendimentos tinham marketplace em 2019. Em 2020, esse índice foi para 29%, e, no ano seguinte para 34%. A digitalização deve continuar: 56% dos shoppings pretendem implantar a plataforma até 2024.

Shoppings são fundamentais na vida contemporânea, traduzindo maneira conveniente e segura de comprar, que possibilita a cotação de preços e a variedade de produtos/oferta frente à presença simultânea de diversos concorrentes. Além disso, o ambiente climatizado, equipes de segurança e recursos de atendimento médico, por exemplo, são atrativos para os mais diversos segmentos de públicos, especialmente, a indivíduos com necessidades especiais.

Considerando as mudanças comportamentais enfrentadas pela pandemia, principalmente, é importante ressaltar dois aspectos: aquele período ofereceu lições à população, superando um contexto hostil e retomando a normalidade; e os shoppings inovaram em múltiplos aspectos, reconquistando espaço no coração e na mente do consumidor.

Tanto a força atual da indústria de Shopping Centers no Brasil e no Mundo quanto o histórico de crescimento estruturado do setor são motivos suficientes para crermos que o sucesso do modelo nos próximos anos é bastante provável.

Divulgação Sabe Caxias:

 

 

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