Artigo | Inteligência Artificial e a Revolução Industrial 4.0
Cíntia Miele Garnier
Coordenadora da Comissão de Direito Digital e Proteção de Dados, da OAB – Subseção de Caxias do Sul
Apontada como a 4ª Revolução Industrial, a IA (inteligência artificial) impactará significativamente a sociedade e a forma como trabalhamos.
Com os surpreendentes avanços que estão surgindo, é possível afirmar que a IA é uma poderosa ferramenta auxiliar no vasto universo dos negócios.
O lado positivo é que muitas profissões poderão utilizá-la com uma aliada. O lado negativo é que muitas profissões serão substituídas, o que preocupa sociólogos e pesquisadores do mundo inteiro.
Além do ChatGPT, que recentemente foi lançado e, apenas em cinco dias, atingiu 1 milhão de usuários, existem outras poderosas soluções de Inteligência Artificial que servirão de ferramentas auxiliares para a análise de dados, geração de conteúdo de marketing, seleção e recrutamento de pessoas, tomada de decisões, entre outras aplicações.
Atividades de maior complexidade que antes eram feitas por pessoas, como por exemplo, análise de planilhas, mapeamento de processos, avaliação de estoque, provisão de demandas, e até análise de sentimentos poderão ser interpretadas pela Inteligência Artificial.
Como exemplo, a Inteligência Artificial do Midjourney, utilizada pelos usuários para geração de conteúdos, a qual consegue criar imagens incríveis, através da percepção (comando) do usuário.
E, mais, as ferramentas de análise preditiva de dados, capazes de sugerir a solução mais adequada para determinada situação. Porém, isso não significa que as equipes ou os gestores serão substituídos. Pelo contrário, poderão utilizar-se destas valiosas ferramentas para tornar as tomadas de decisão mais precisas e lhes auxiliar em suas atividades, assim como aconteceu quando surgiram os computadores e a Internet.
Os avanços da Inteligência Artificial são realmente surpreendentes e oferecem muitas possibilidades. No entanto, é importante destacar que a implementação dessas ferramentas inovadoras deve ser precedida por uma análise de riscos, processos de melhoria contínua e um forte foco no cliente e em suas necessidades. Somente assim será possível aproveitar todo o potencial destas tecnologias de maneira responsável e eficiente.
Divulgação Sabe Caxias: