Ernani Polo revela preocupação com situação fiscal do RS e aposta em projetos com a iniciativa privada
Secretário de Desenvolvimento Econômico palestrou na RA CIC Caxias nesta terça-feira (16)
Antes de participar, nesta terça-feira (16), da abertura do Simecs Transforma, no UCS Teatro, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, palestrou na tradicional reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias). Polo detalhou os números do resultado orçamentário do estado referentes ao ano de 2022 e afirmou que a situação fiscal do estado ainda é muito preocupante. “A situação da dívida e do déficit previdenciário do Rio Grande do Sul se mantém crítica. É a pior dentre os estados do Sul e Sudeste. É fundamental o equilíbrio fiscal e financeiro do estado para melhor capacidade de se investir em infraestrutura e melhorar a competitividade”, disse o secretário.
Ernani Polo também explanou sobre a estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e sobre todas as possibilidades de programas e projetos disponíveis para o setor industrial e outros segmentos da economia gaúcha que visam à abertura de mercados e novos investimentos. “Esse é o caminho para o estado construir um futuro melhor: promover o desenvolvimento, gerar empregos e movimentar a economia”, argumentou Ernani Polo.
Em relação à infraestrutura, o secretário afirmou que o governo do estado dará todo apoio à instalação do Porto de Arroio do Sal, no Litoral Norte. “É um investimento privado, e temos que fomentar este tipo de investimento, independentemente da Região. Todo investimento é sempre muito importante, porque gera crescimento econômico e arrecadação. Vamos nos reunir nos próximos dias com as lideranças desse processo para somar forças. Tudo o que for necessário e importante de o estado estar junto para viabilizar o porto, nós estaremos”, garantiu.
Em sua saudação, o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, disse que os empresários almejam um estado voltado para a sociedade, consciente de que todas as suas ações devem resultar em benefícios concretos para o cidadão. “Historicamente, a máquina pública consome praticamente tudo o que produz para se autossustentar, delegando à sociedade o mínimo necessário. Nossa visão é a de que a máquina pública deve se dedicar a entregas expressivas para a sociedade, direcionando seus esforços e recursos para aprimorar os serviços públicos, garantir a eficiência e promover a transparência em todas as esferas de governo”, discursou Loro.
Foto: Júlio Soares/Objetiva
Divulgação Sabe Caxias:
