Primeira etapa do Casas da Quebrada movimentou o bairro bairro Euzébio Beltrão de Queiroz, em Caxias do Sul
A ação tem financiamento do Pró-Cultura RS – Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul
O Instituto SAMbA – conhecido por realizar ações de arte e cultura com impacto social, presidido pela arquiteta caxiense Jessica De Carli – promoveu, no sábado 20 de maio, a primeira etapa do projeto Casas da Quebrada, no bairro Euzébio Beltrão de Queiroz, em Caxias do Sul.
Na ocasião, residências na comunidade foram pintadas por diversos artistas, entre eles Fernanda Rieta, Kelvin Koubik, Ana Scarceli, Rafael Lunardon, Róger Zortéa e Marcos Sikorski. Para completar, a ação também contou com café da manhã para voluntários, oficina de grafitti e apresentação musical do rapper, Doutor e Mestre em Diversidade Cultural e Inclusão Social Chiquinho Divilas – um dos idealizadores do projeto.
O evento deu sequência à atuação do Projeto Mosaico na Quebrada que, com diversas intervenções no bairro nos últimos dois anos, tem dado mais cor e visibilidade à comunidade local. O Casas da Quebrada tem financiamento do Pró-Cultura RS – Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, realização do Instituto SAMbA, apoio institucional Chiquinho Divilas e Vielas Espaço Cultural e patrocínio da Florense, Postos Sim, Pisani, Orquídea e Tintas Renner.
Projeto Mosaico na Quebrada: a primeira ação no bairro foi realizada em 4 de dezembro de 2021, no Escadas da Quebrada, com a pintura das escadarias ao lado do Estádio Centenário. Em 2022, diversas iniciativas deram sequência ao processo de colorir cada vez mais o bairro Euzébio Beltrão de Queiroz. Em junho do mesmo ano, o Muros da Quebrada reuniu grafiteiros de todo o Brasil, que fizeram intervenções artísticas em múltiplos pontos das vias da comunidade. Em dezembro, o projeto entregou uma praça comunitária no bairro, nomeada pela comunidade como “Mirante do Beltrão”. Fernando Morais, presidente do Vielas Espaço Cultural – que foi inaugurado em 2022 em parceria com o projeto – afirma que o impacto das ações já é visível no bairro: “O projeto chegou na comunidade com o objetivo não só de colorir, mas também de levar um pouco mais de dignidade para os moradores. O mais importante, além de transformar os espaços físicos, foi proporcionar informação e cultura às pessoas, provocando uma quebra nesse sistema hereditário de falta de conhecimento e de direitos, muitas vezes negados pela sociedade” – destaca.
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Divulgação Sabe Caxias: