RAPajador leva projeto (R).(A).(P). na Socioeducação – RAP, Adolescentes e Pajada ao CASE de Caxias
Projeto (R).(A).(P). na Socioeducação do grupo RAPajador tem nova edição no CASE, CASEMI e CREAS em Caxias do Sul
Uma nova edição do o projeto (R).(A).(P). na Socioeducação – RAP, Adolescentes e Pajada, do grupo RAPajador, começa nesta segunda-feira (19), no CASE – Centro de Atendimento Socioeducativo, em Caxias do Sul. Palestras, oficinas, criação de rimas e gravação de músicas vão mobilizar os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. As atividades são desenvolvidas pelo rapper e educador Chiquinho Divilas, o acordeonista Rafael De Boni e o DJ Hood segunda, terça, quinta e sexta-feira. Em seguida, o projeto chegará também aos jovens do CASEMI – Centro de Atendimento em Semiliberdade da FASE – Fundaç ;ão de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul; e do CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social. Nesta nova edição, o projeto retoma o fôlego depois da edição do ano passado receber Menção Honrosa no Prêmio Conciliar é Legal, em março deste ano, em Brasília, distinção que reconhece ações relevantes para o Poder Judiciário brasileiro.
Durante quatro encontros, cada entidade receberá uma apresentação musical do RAPajador e as palestras “Hip Hop e socioeducação”, “Filosofia Fênix e o Tratado de Paz: acharam que eu estava derrotado” e “Tratado de Paz”, apresentadas pelo coordenador do projeto, Chiquinho Divilas. Os temas transitam pela importância da cultura e dialogicidade em espaços socioeducativos; contam histórias de artistas do rap que resolveram suas questões com a Justiça e renasceram das cinzas; além de relembrar um marco histórico na Cultura Hip Hop, que foi o Tratado de Paz, no Bronx, no início dos anos 1970, quando a proposta de paci ficação deu novos ares a uma região de muita violência social em Nova York (EUA).
Outras atividades previstas são a Oficina de Rima, com Chiquinho Divilas; Oficina de Pajada, com o acordeonista Rafael De Boni; e Oficina de Discotecagem com o DJ Hood. Estas atividades têm como objetivo instrumentalizar os alunos para a produção de uma música autoral, a partir da apropriação das técnicas e processos de uma composição do rap, da pajada, incluindo as funções do DJ. Assim, ao final das atividades, os adolescentes assumem a cena para mostrar seu protagonismo com histórias e rimas sobre suas questões sociais e pessoais.
Com estas propostas práticas de diálogo e interação cultural, o projeto busca promover e oportunizar a democratização de acesso à cultura a grupos sociais menos favorecidos e com necessidade emergencial de inclusão social, se apropriando da arte como ferramenta para proporcionar novas visões de mundo. O projeto (R).(A).(P). na Socioeducação – RAP, Adolescentes e Pajada também se vale de referências da Cultura Hip Hop, proporcionando adolescentes a possibilidade o surgimento de novos Mcs, artistas, poetas, autores ou jovens protagonistas.
Em atividade desde 2018, o RAPajador é um projeto que une rapper Chiquinho Divilas, o acordeonista Rafael De Boni e o DJ Hood numa fusão de referências musicais que transitam pela Cultura Hip Hop e Cultura Sul-Riograndense e mesmo Platina, propondo um encontro das rimas do rap com os versos da pajada, mediados pelas intervenções das discotecagens produzidas por um DJ.
Prêmio – O projeto (R).(A).(P). na Socioeducação – RAP, Adolescentes e Pajada recebeu a menção honrosa na Categoria Demandas Complexas ou Coletivas, do prêmio Conciliar é Legal, na sede do Conselho Nacional de Justiça (C NJ) em Brasília. O Prêmio Conciliar é Legal, identifica, premia, dissemina e estimula a realização de ações de modernização no âmbito do Poder Judiciário que estejam contribuindo para a aproximação das partes, a efetiva pacificação e, consequentemente, o aprimoramento da Justiça. A proposta da inscrição para o Prêmio Conciliar é Legal foi do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Caxias do Sul.
O projeto (R).(A).(P). na Socieducação – RAP, Adolescentes e Pajada tem financiamento de Lei de Incentivo à Cultura de Caxias do Sul, com apoio cultural do Instituto Elisabetha Randon e Fundação Marcopolo.
Divulgação Sabe Caxias: