Outubro, mês de celebrar o idoso no Brasil
No Brasil, em 2022, a população com 65 anos ou mais representava 10,5% do total, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados, pelo IBGE. Indivíduos com 30 anos ou mais passaram a representar 56,1% da população total em 2021. A previsão é de que até 2034 idosos somem 15% da população e que em 2060 25% da população brasileira tenha 60 anos ou mais. No que diz respeito à população global, projeta-se que indivíduos com acima de 60 anos serão 1 bilhão em menos de 10 anos e até 2050, alcancem 2 bilhões.
Dois mitos são comuns quando se fala em idosos: todo velho sente dor e todo velho caminha para a senilidade. Ao lado disso, desponta a ideia de que somente a família é responsável pelo idoso, quando, na verdade, dois outros agentes são importantes: a sociedade e o Estado. Desconsidera-los soma, inequivocamente, para a morte precoce, o aumento de casos de violência, o abandono e os maus tratos.
Frente ao posto, é importante a ampliação de centros de convivência para idosos em todas as regiões do País. Duas iniciativas municipais reconhecidas exitosas, o Programa de Acompanhamento de Idosos, de São Paulo, e o Maior Cuidado, de Belo Horizonte, mostram como é possível integrar as esferas familiares, social e estatal. Promover iniciativas como essas beneficia idosos que moram sozinhos e famílias responsáveis pelo cuidado.
É falsa a premissa de que o idoso sempre estará melhor junto da família. Serviços como casas de repouso dispõem de infraestrutura e ambiente que atende melhor suas necessidades, desde que não haja, é evidente, o abandono familiar.
Nesse sentido, o Nordeste da Serra Gaúcha destaca-se como vanguarda. Galópolis, histórico distrito distante 11 quilômetros do centro de Caxias do Sul, com aproximadamente 6.800 habitantes, acolhe um residencial para idosos com diferenciais que fazem jus à fama do local que mantém vivas características trazidas por colonizadores italianos que ali chegaram na última década do século 19. Na pequena e pacata comunidade todos se conhecem e se orgulham da herança natural que receberam, a exemplo do belíssimo vale verde, da cascata Véu da Noiva e do relevo sinuoso, que dá ao lugar, no alto da Serra, ar de romance e mistério.
Ao lado desse cenário, a tranquilidade dos moradores e o silêncio da natureza somam para que o residencial para idosos (Giardino) projete a localidade para além de reconhecido ponto turístico.
No residencial, o idoso opta por estabelecer moradia fixa, temporária ou eventual. Ele pode passar um único dia na casa, ou fazer dela seu novo lar. Pode, também, passar a semana na casa e o fim de semana com a família, ou recebê-la para integração, em um salão de festas que mais se assemelha a um restaurante. Não há horário fixos para visitas. Familiares e amigos são bem-vindos nos sete dias da semana, a qualquer horário.
Atividades de socialização e arte são estimuladas, assim como a presença de animaizinhos de estimação, a exemplo do canário cantador, que é de uma das moradoras, mas recebe paparicos da turma toda. Há ali atividades de jardinagem e mesmo um golden retriever especialmente treinado para cuidado e acompanhamento a idosos circula atento pelo ambiente.
O cuidado com a saúde é outro diferencial, na medida em que dois geriatras, um clínico geral e dois enfermeiros prestam atendimento local aos moradores diariamente. O residencial iniciou um plano piloto, que permite atendimento a pacientes em recuperação de internação hospitalar, o que se traduz como facilitador de cuidados de qualidade, na medida em que nem todas as residências são dotadas de infraestrutura especial.
Galópolis e o residencial Giardino caminham de mãos dados para o cuidado que a sociedade, as famílias e o estado devem a seus cidadãos idosos, que comemoram seu mês em outubro.
Giardino Residencial Geriátrico
BR 116, 441 | Km. 185.5 | Galópolis | Caxias do Sul | RS
(54) 99686.0080
Divulgação Sabe Caxias: