IA e empresas: a transformação digital que está mudando o jogo

Tema foi debatido na RA de hoje da CIC Caxias em palestra do professor da Fundação Dom Cabral Diocélio Goulart

Celestino Oscar Loro, presidente da CIC Caxias, e professor Diocélio Goulart, palestrante da R.A desta segunda-feira (8)
Créditos: Júlio Soares/Objetiva

“A transformação digital vem mudando a forma como as empresas operam, e a Inteligência Artificial é um componente-chave dessa mudança”, afirmou o professor Diocélio Goulart, da Fundação Dom Cabral, durante sua palestra na R.A (reunião-almoço) realizada nesta segunda-feira (8) na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias). Sob o tema “Transformação Digital e Impactos no seu Negócio”, Goulart abordou aspectos fundamentais e estratégicos dessa transformação, enfatizando a importância da adaptação e inovação para as organizações em um ambiente cada vez mais digital. Segundo ele, “vamos ver novos sistemas de gestão em interfaces completamente remodeladas. Estamos experimentando um novo momento em termos de gestão empresarial”.

Goulart descreve a jornada digital em três etapas: compreender as novas regras do jogo, definir e então implementar uma estratégia digital. Ele reconhece que o nível de adoção de novas tecnologias digitais ainda é limitado, especialmente entre as organizações de médio e pequeno portes, destacando que o conhecimento para essa transformação precisa ser buscado externamente. “Não se desenvolve transformação digital se não for por meio de parcerias, que podem ser estabelecidas com universidades, centros de pesquisa, inovação ou startups, tanto no setor privado quanto público”, enfatizou. “Há muitos caminhos possíveis, a gente tem que querer trilhar esses caminhos”.

O palestrante também observou que, embora as novas tecnologias estejam em efervescência e a IA evolua rapidamente, a ferramenta ainda possui limitações. Ele não acredita que a IA substituirá completamente o trabalho humano. Ao invés disso, a IA pode ajudar a tornar as tarefas mais eficientes e produtivas. Funções menos orientadas à empatia, à emoção e ao pensamento criativo e estratégico naturalmente tenderão à automação, ponderou.

Por outro lado, essa evolução tecnológica liberará mais tempo para as pessoas se dedicarem ao desenvolvimento do pensamento crítico e sistêmico. “Muitas vezes nos vemos presos em tarefas dentro das organizações que consomem muito tempo, e que poderiam ser automatizadas”, destacou Goulart. Ele ressaltou que a visão do novo profissional deve ser compreender a capacidade de fazer algo melhor e mais rápido com o uso da IA, identificando e implementando as soluções que possam potencializar o seu trabalho.

Goulart ainda apresentou a evolução da transformação digital ao longo do tempo, destacando a revolução móvel, as redes sociais e a hiper digitalização, destacando desafios e oportunidades que surgem com essas mudanças.

Ao abrir a R.A, Celestino Oscar Loro, presidente da CIC Caxias, enfatizou que “é essencial reconhecer que estamos vivendo em uma era na qual a inovação tecnológica está remodelando profundamente a forma como conduzimos os negócios”. Ele também destacou a influência dos algoritmos no ambiente empresarial e na vida das pessoas, comentando que “em um mundo cada vez mais orientado por dados, os algoritmos impactam na análise de informações e na tomada de decisões tanto dos consumidores quanto das empresas”.

Divulgação Sabe Caxias:

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