Bumbum: da colonização brasileira à harmonização de glúteos

O médico Felipe Meletti dedica-se a nicho considerado preferência nacional

No dia 4 de novembro comemora-se o Dia do Bumbum – só que no Japão! Apesar do Brasil ter elegido “de fato” essa parte da estética (especialmente a feminina) como símbolo nacional, “por direito” a data pertence aos orientais. Competições à parte, no mundo dos negócios estéticos os glúteos se apresentam como um nicho bastante promissor. Com a harmonização facial e os implantes capilares, mostra que “veio para ficar”.

O médico, graduado em dermatologia, Felipe Augusto Meletti, formado há 23 anos, comanda a clínica que leva seu nome desde 2008, atendendo em Caxias do Sul,  em São Paulo e em Brasília. Na área de glúteos iniciou há um ano e meio. A maior clientela é de mulheres na faixa etária de 25 a 55 anos de idade. Elas procuram aumentar o volume do bumbum, sim, mas também melhorar a flacidez e a recorrência de celulite.

Em relação ao aprendizado do procedimento, Meletti foi aluno do médico e professor Hamilton Couto, expert no uso do PMMA (polimetilmetacrilato) direcionado à reparação estética dos glúteos. O PMMA é um componente sintético com diversos tipos de aplicação, inclusive na saúde, a depender da forma de elaboração e desenvolvimento da matéria-prima.

No Brasil, essa substância para preenchimento corporal é registrada na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). De acordo com o órgão, há apontamentos sobre o seu uso há quase três décadas no país, ou seja, a partir dos anos 1990. Antes disso, desde 1945, o PMMA vem sendo amplamente utilizado na odontologia para fixação de próteses dentárias, além de outras especialidades cirúrgicas, pois é um excelente material para estabilização de longas fraturas ósseas, reconstruções craniofaciais, lentes intraoculares e agregação de tecidos moles. 

A Bioplastia (técnica de preenchimento para correção volumétrica e tratamento de irregularidades e depressões facial e corporal), quando bem realizada, possibilita criar, realçar, recuperar, rejuvenescer ou complementar as características que determinam a beleza.

Segundo Meletti, há duas formas para o preenchimento glúteo: temporário, que dura mais ou menos um ano e após esse tempo, ocorre a absorção das substâncias pelo corpo, necessitando manutenção; e permanente, a partir do uso de PMMA, não absorvível e não degradável.

“Algumas questões precisam ser esclarecidas quando tratamos do assunto PMMA associado à área de glúteos – primeiro: todo exagero é inestético e segundo: não há rejeição se o paciente tiver uma boa avaliação e indicação e se o procedimento for bem-executado. Há polêmica em torno do PMMA, assim como em relação ao fenol. São substâncias que  necessitam de preparo profissional e segurança para serem aplicadas. Exigem seriedade e conhecimento sobre o histórico médico do paciente”, delimita.

Felipe Meletti se descreve como um profissional honesto, também no sentido de ser avesso a qualquer forma de ludibriação. É direto na abordagem, mas carismático no trato. Trabalha com expectativas sem fazer promessas. “Cada corpo é único. E essa parte, em especial, é revestida do imaginário cultural brasileiro, uma idealização apoiada pela mídia e até pela poesia. A preferência nacional precisa de profissionalismo e seriedade médica”, arremata.

Não é à toa que os poetas Manuel Bandeira e Vinícius de Moraes criaram a expressão “latifúndio dorsal”; que os concursos de miss bumbum “bombam” na internet e até mesmo estudiosos como Gilberto Freyre tenham apresentado uma tese sobre essa “obsessão cultural duradoura” que, segundo ele, vem desde a colonização.

Endereço: R. Sinimbu, 1878 – sala 903 – Centro, Caxias do Sul – RS, 95020-520

Telefone: (54) 99105 0015

E-mail: falecom@clinicafelipemeletti.com.br

Site:www.clinicafelipemeletti.com.br

Instagram: @clinicafelipemeletti

Divulgação Sabe Caxias:

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