Autotravi celebra aumento acima da expectativa nas exportações eprojeta fechar o ano muito perto da meta
Próximo quadrimestre deve consolidar a receita líquida de R$ 68 milhões em 2024
Mesmo com alguns projetos com altos volumes de receita não se confirmando,
a Autotravi deve fechar 2024 muito perto da meta de R$ 70 milhões. Conforme
o diretor executivo CEO, Eduardo Aver Vanin, a empresa trabalha para chegar a
pelo menos R$ 68 milhões na receita líquida deste ano. “O primeiro semestre
fechou 2% abaixo da meta porque tivemos algumas surpresas, tanto negativas,
quanto positivas. Quando o cenário muda, precisamos nos adaptar às novas
realidades, e não reclamar”, ressalta.
O lado positivo da balança foi puxado principalmente pelas exportações, que
cresceram acima da expectativa. O planejamento estratégico da Autotravi
prevê que 20% da receita líquida venha dos negócios internacionais até 2027, e
esse número foi quase atingido no primeiro semestre deste ano. Em 2023, a
empresa fechou com 14% da receita vinda das exportações. “O crescimento
acima do esperado nas exportações é um resultado direto do trabalho que
estamos fazendo. Tivemos bons negócios a partir da participação na
Automechanika na Argentina e de uma viagem a Chicago. E o trabalho vai
seguir forte na edição da feira em Frankfurt, em setembro”, adianta. Conforme
o diretor, mais de 100 países devem visitar o evento, o que abre possibilidades
de novos negócios.
Ao lado das vendas ao mercado externo, o mercado de reposição também
contribuiu positivamente. Está sendo feita uma movimentação que prevê o
maior foco nos distribuidores, e os principais efeitos devem ser sentidos a
partir de 2025. “Estamos vendo a fidelização da cadeia acontecer e já
enxergamos os primeiros resultados, com receita acima da expectativa, mas é
um trabalho de médio prazo que está ainda no começo e deve ter retornos
ainda melhores no ano que vem”, complementa. O segmento de implementos
foi mais um que contribuiu para o resultado próximo da meta, com a Autotravi
ganhando de dois a três novos clientes por mês.
Foram esses três mercados que seguraram a queda que aconteceu do outro
lado da balança. Novos projetos que estavam praticamente confirmados para
acontecerem nos segmentos de ônibus e construção civil estão sendo
reprogramados. “Esses dois projetos representavam grandes volumes de
receita e precisamos buscar alternativas para compensar, porque o
fornecimento não começou e não temos certeza se iniciará até o final deste
ano”, diz Vanin. Na linha amarela – máquinas para construção – há um plano de
crescer a médio prazo, e no setor agrícola, bastante impactado neste ano, a
Autotravi vem ganhando participação no mercado. “Aumentar o nosso share
no segmento agrícola é uma das alternativas que estamos buscando, mas é
preciso entender que esse mercado retraiu muito no primeiro semestre deste
ano, chegando a ter, em média, 50% do tamanho de 2023”, aponta. Além de
buscar essa participação maior, aumentar o crescimento nas exportações e no
mercado de implementos são as demais alternativas para fechar o ano muito
perto da meta.
“Temos pela frente meses que exigem cautela e muito trabalho, porque as
expectativas que não se confirmaram provocaram mudanças no orçamento”,
acrescenta o CEO. Para ele, com foco permanente tanto na busca de novos
negócios, quanto no fortalecimento dos atuais, é possível ter um resultado
muito próximo do que havia sido previsto, e isso passa, diretamente, pela
cultura interna, que vem recebendo atenção permanente, e pelas contratações
que vêm acontecendo mês a mês. “Temos um time de protagonistas que fazem
a sua parte para atingirmos pelo menos R$ 68 milhões de receita líquida neste
ano. Há bons resultados a comemorar e muito ainda a crescer”, finaliza.
Divulgação Sabe Caxias: